A construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro poderá aumentar a segurança do tráfego de dados importantes no País, que passarão a ser criptografados. Segundo o presidente da Telebras, Caio Bonilha, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite é proteger as redes por onde passam informações sensíveis do governo federal. “Vamos trabalhar com algoritmos e criptografia próprios, desenvolvidos pelo próprio governo, de maneira que os dados sensíveis que vão transitar no nosso satélite vão ser praticamente invioláveis”, disse, em entrevista á TV Brasil.
O projeto de construção do satélite tem custo estimado em R$ 1 bilhão. A expectativa do governo é colocar o satélite em órbita em 2014. A expansão da internet de banda larga popular em mais de 2 mil municípios que não são atendidos por via terrestre é outro objetivo da construção do novo satélite no Brasil. Outra área importante a ser atendida é a militar, que atualmente usa satélites estrangeiros para trafegar suas operações. “Isso é desconfortável para os militares”, disse o presidente da Telebras.
Para Bonilha, o fato de o País não ter um satélite próprio faz com que o governo não tenha controle do equipamento. ”Isso é um problema de segurança em determinadas situações críticas”, avaliou. Ele considera “recorde” o tempo desde o início da concepção do projeto, em 2011, até hoje. A responsabilidade do satélite é da Visiona Tecnologia, constituída pela Embraer e pela Telebras, que já está negociando os contratos com a Thales Alenia, escolhida para construção do satélite, e a Arianespace, que cuidará do lançamento.
Segundo Bonilha, além do preço, as condições de transferência de tecnologia foram consideradas como critério para a escolha da empresa responsável pela construção.
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Fonte: Computerworld com informações da Agência Brasil
Antonio Sergio Bondiolli – Então ao invés do Governo Brasileiro choramingar a violação de dados, porque não tomou medidas para evitar, ou vamos mais uma vez pedir pro Lobo tomar conta das Ovelhas, e tem mais, só pode ser brincadeira de mal gosto que os nossos militares se utilizem de satélites estrangeiros em suas operações, é muita incompetência num lugar só, não dá.
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André Nogueira – Complicado mesmo viu Sergio.. muito complicado… e é verdade mesmo isso de os militares usarem satélites estrangeiros, já havia lido sobre isso anteriormente. Valeu pela visita no Blog. Continue-nos visitando. Abraços
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Sergio Cabette • Caro André,
A pergunta que não quer se calar.
– O software de gerenciamento das ações de comando do satélite é brasileira ou estrangeira?
– Esta empresa tem algum acordo de confidencialidade, responsabilidade, deveres e obrigações firmado? se tem, com qual governo?
– Quais as finalidades do referido satélite? estas são as finalidades declaradas e as não declaradas?
– Quais serão as medidas de segurança para garantir a, inviolabilidade e integridade das informações que ali irão trafegar?
– Quais as medidas de segurança contra a intrusão e evasão dos sistemas?
Por que “deve aumentar” a segurança, é meio vago e superficial a matéria, ou não?
Gato escaldado tem medo até de agua fria…e ponha fria nisto.
abs,
KBT
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André Nogueira Rodrigues • Olá Sergio, são questões para se pensar com certeza. Não sei se as empresas responsáveis pensaram nisso. Não ao total, mas parcialmente deverão ter isso e mais outros itens como pré-requisito. Apenas publiquei a matéria no Blog por achar interessante, pois pelo menos, tardiamente é claro, estão se mexendo. Sei que temos grande desconfiança nas “coisas” de nosso pais, mas também não seria a hora de confiarmos um pouco? Pois se não for por nós? Por quem será? Um abraço e valeu pelo comentário.
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